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"No final, não são os anos de sua vida que contam, mas a vida nos seu anos" - Abraham Lincoln

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Conselho de vó

Época de vestibular é aquele momento que sempre, mesmo você tentando evitar, te tira um pouco do eixo. Faz você pensar milhares de coisas(até mesmo o motivo de existência). É incrível como a gente fica em dúvida com quase tudo. Não foi diferente comigo lá em 2010.
Vocês devem estar se perguntando o motivo de eu tocar novamente nesse assunto('Já não aturamos o bastante quando você realmente estava nessa época?!'). Calma que tem um propósito. Então, vamos a ele.
Esses dias estava eu na casa da minha avó. Como ela está muito velhinha tenho passado bastante tempo lá. Então, é inevitável me pegar pensando em alguns dos melhores momentos da minha vida que passei naquela casa. Não sei se sou somente eu que quando alguém pergunta sobre a nossa infância o primeiro lugar que vem a mente é a casa da avó. Desde as artimanhas da infância até as crises da adolescência, lá foi onde recebi o melhor abraço, o melhor cafuné e os melhores conselhos também.
Não foi diferente em 2010. Um dia quando estava muito cansada e duvidando muito da carreira que iria escolher, resolvi acalmar meus pensamentos com os conselhos da vovó. Chegando lá eu a aluguei por pelo menos 1 hora e fiquei falando sem parar das minhas frustrações e dos meu medos. Disse que não queria gastar 5 anos da minha vida estudando para uma coisa que poderia não me fazer feliz. Então, ela me disse a frase de seu ídolo(por motivos até hoje não compreendidos pela minha pessoa) Abraham Lincoln: "No final, não são os anos de sua vida que contam, mas a vida nos seu anos". Ela também disse: "Não importa quanto tempo você vai gastar, desde que isso te faça feliz e não se torne um fardo na sua vida. Escolha com sabedoria. A sua profissão tem que te trazer alegria, pois você vai passar tanto tempo fazendo isso não é? E a vida é tão curta! Traga vida para os seus anos. Não importa o quão difícil seja."
Bom... Não vou dizer que esse foi o momento em que minha mente se iluminou e fiz a minha escolha, mas depois de muito pensar até que isso ajudou.
Conselho de vó é assim mesmo. Muitas vezes te ilumina, mas outras só aperta o nó. Só que é bom saber que nós sempre podemos contar com elas.
Para quem estiver curioso essa é a minha conselheira de plantão:

Beijinhos, beijinhos e até a próxima!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ser jovem

Vivemos em uma sociedade repleta de esteriótipos que estão sempre camuflando a essência e fortalecendo as aparências. Já era esperado, portanto, que a palavra jovem tivesse um significado mais material e palpável do que ligada a ideias e metas.
Ao contrário do que muitos pensam, esta é mais uma de outras tantas fases que todos passamos. Há muito se fala sobre carpe diem o qual instiga as pessoas a pensarem, ou melhor, não pensarem nas consequências. Eu discordo completamente daquela ideia de que ser jovem é extravasar só para contrariar. Muito menos daquilo de viver a vida como se o amanhã não existisse. Se toca! O amanhã existe sim. Depois de um tempo você deixa de ser jovem e torna-se adulto, terá compromissos. Então, é necessário pensar sim no futuro, por que já já ele está batendo na nossa porta. Para mim ser jovem não é ser irresponsável como ocorre com frequência. Também não é ser tolo, fútil ou inconsequente diante da vida e do mundo.
Lembram daquela velha frase de que depois do plantio sempre tem a colheita? Na juventude todos deveriam refletir um pouco mais sobre este aspecto. Estou falando isso pois tenho muitos amigos que parecem não estar nem um pouco preocupados com o futuro. Será que vale a pena realmente você passar o tempo todo só curtindo? Ou pegando todo mundo que vê pela frente? Ninguém pensa em estudar não? Eu já fui muito criticada pelo meu jeito de ser. Sempre fui muito dedicada aos estudos e focada na minha carreira. Quando ficava em casa estudando para o vestibular e deixava de sair , meus amigos diziam: "Deixa de ser boba, vive o hoje e deixa o amanhã para depois". Cara! Será que eles não raciocinam nem um pouquinho? Se eu não investir nos estudos hoje não haverá amanhã! É muito melhor focarmos nisso agora para que depois tenhamos dinheiro para a diversão. Os que pensam também no futuro ultrapassarão os que só vivem o presente. Isso é um fato!
Nós não podemos deixar uma simples palavra guiar a nossa vida. Como eu já disse antes, ser jovem é apenas mais uma fase que passa rápido, mas nem por isso podemos esquecer que depois dessa vem a adulta e muitas responsabilidades. É óbvio que temos que nos divertir só que tudo tem um limite. Agora você provavelmente deve dizer: Nós nunca deixamos de ser jovens. Entretanto, te respondo: Nós deixamos sim de ser jovens e nos tornamos adultos, só que sempre teremos um espírito aventureiro e conquistador.
Por isso eu digo, pense sim no amanhã pois isso vai definir quem você é. Além disso, lembre-se sempre: ser jovem é muito mais uma questão de espírito do que de corpo e de momento.

Beijinhos, Ana Carol.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Desastres e mais desastres...

Por mais que eu via as fotos, os vídeos, os depoimentos não conseguia acreditar no que estava acontecendo.
Que dias terríveis foram esses?
Terça feira quando acordei e olhei para o meu quintal vi enormes bolsas de água. Minhas duas tartarugas boiando. Meu cachorro estava completamente perdido. Fui socorrer todos os meus bichinhos. Dei comida pra todos e fui pro meu quarto tentar dormir de novo. Eu já sabia que ir pra escola não dava mais.
Quando deitei na cama o telefone tocou. Era uma de minhas amigas. Perguntava se eu iria pra escola. Respondi que não tinha a menor condição, pois a essa altura nossa escola já tinha alagado (isso foi o máximo que pude pensar, não imaginava que muitas outras casas estavam na mesma situação). Logo depois outras amigas ligaram.
Mais tarde, neste mesmo dia , liguei a televisão e fui bombardeada pelas mesmas notícias em todos os canais. Foi um temporal pra lá de sério.
Quarta feira as notícias só pioraram. Eram casas alagadas até o teto, morros desabando.
Quando minha mãe ligou pra coordenadora dela, descobriu que a unidade em que ela trabalha estava com água até o teto. Todas as provas, documentos da minha mãe e de seus alunos haviam se perdido na água. Claro que ela entrou em estado de total desespero.
À noite, quando liguei para uma das minhas amigas ela me contou que o carro dela e de todos os outros moradores do condomínio deram perda total pois ficaram submersos.
Na quinta feira pela manhã fui conferir os estragos na minha rua. Assim que coloquei os pés pra fora do portão vi uma árvore gigantesca no meio da rua. Fiquei muito assustada. Foi muita sorte ela não ter caído em cima da minha ou de alguma outra casa.
Quando conversei com meu vizinho ele me contou que o vento retirou todo o telhado da casa dele. Agora eu sabia de onde vieram tantas infiltrações nas minhas paredes.
Decidi que tinha que fazer minha parte pra ajudar os desabrigados. Recolhi um montão de roupa, sapatos, mantimentos e mandei tudo lá pro Jardim Catarina.
Agora estou montando um enxoval pro João Gabriel que vai nascer mês que vem. Ele é filho de uma moça que morava lá em Palmeiras. A coitada perdeu tudo.
Nos telejornais sempre as mesmas tragédias.
Me dói tanto ver o sofrimento dessas pessoas.
Todos com um mesmo olhar: vazio e com pouca esperança
Quem diria que tantas mortes aconteceriam em menos de uma semana?
Minha vó tinha razão quando dizia: "A natureza um dia vem e toma de volta o que é dela"
E isso está apenas começando.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Preciso saber

O que leva uma pessoa a maltartar um ser com menos de 40 cm e menos de 1 kg?
Seria essa sua forma de diversão?
Machucar um animal que não tem nem sequer o direito de defesa traz alegria para esta pessoa?
O que será que passa em sua mente?
Será que acha eles não tem alma?
Será que acha que só por não ser gente são inferiores?
Será que esse agressor esquece que os animais são seres vivos que respiram, amam, sofrem e sentem dor?

O primeiro passo para se tornar um agressor no futuro

Era uma vez um rapaz chamado Bentito P. que era bem inteligente na área das exatas. Mas o coitado, devido a tanto esforço pra fazer contas, teve uma parte do seu cérebro desintegrada.
Ao que parece foi a parte que distingue o certo do errado; o bom senso; a compaixão etc.
Em plena manhã de sábado (27/03/2010) Bentito P. resolveu fazer um teste com um gatinho preto que uma das funcionárias de sua escola trouxe para adoção.
A intenção dele era verificar se os gatos, de uma determinada altura, "caiam em pé".
Mesmo sendo alertado por um aluno para não o fazer, ele permaneceu com sua idéia idiota. Tanto teimou que levantou o pobre gatinho e o jogou no chão. O coitadinho caiu de cabeça. Depois disso ele comentou: "É... nem todos os gatos caem em pé"
Logo em seguida, ou antes ninguém sabe ao certo, ele pegou o bichinho pelo pescoço e queria jogá-lo do outro lado do muro da escola.
O que o Bendito P. não esperava era que na escola exitem pessoas que sabem que, mesmo não gostando de animais, o mínimo que deve-se ter é respeito.Eles bateram o pé e disseram que ele não iria fazer essa maldade com o coitadinho do gato.
Sabe o que essas pessoas maravilhosas decidiram fazer junto com toda a escola? Um protesto contra agressões aos animais.
Agora bentito P. está se sentindo a pior pessoa do mundo. Ou não. Talvez ele seja tão doente que deve até estar gostando de toda essa popularidade.
Quem vai saber, né?!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Uma dor profunda


Gente... estou muito triste. Minha tia deu o "cara" por engano!
Pra quem não entendeu eu vou explicar...
O "cara" é o meu gatinho. O gatinho mais lindo desse mundo.
Ele é o meu companheiro de filmes.
Eu até escrevi um post sobre ele uma vez (tenho que compartilhar)
Agora eu vou contar como tudo aconteceu.
Era mais ou menos 10 horas da manhã quando levantei e fiz todas aquelas coisas que a gente sempre faz quando acorda. Depois vi que já estava na hora de dar comidinha pro "cara". Fui lá no cantinho dele. Achei estranho por ele não estar lá. Andei pelo quintal chamando e nada. Foi aí que eu vi o gatinho parecido com o "cara" que a minha tinha ía dar pro filho de uma vizinha que estava se mudando. Achei muito estranho, pois a vizinha já tinha passado aqui em casa pra pegá-lo. Depois de alguns minutinhos liguei uma coisa a outra e vi que minha tia confundiu os gatinhos, dando o meu "cara" para um estranho.
Fiquei desesperada. Perguntei pra minha tia e ela disse que talvez fosse o meu gatinho que ela tinha dado. Saí correndo para casa da tal vizinha mas ela já tinha ido embora e o pior é que eu não sabia pra onde.
E agora eu estou sem o meu companheiro de filmes.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Imaginem só

Estava eu, mamãe e meu pestinha favorito de 4 aninhos um dia desses passeando no shopping de Macaé quando avistamos uma loja de brinquedos. Achei perfeito pois precisava destrair o menino.
Ficamos rodando e rodando na loja um tempão quando eu achei um joguinho muito fofo e resolvi testar.
Ele consistia no seguinte: tinha um martelinho que usaríamos para matar umas baratinhas de pelúcia que saíam de uns buraquinhos.
Eu, com toda calma e delicadeza, começei a acertá-las em cheio. Mas de repente alguém tira o martelinho da minha mão. Advinha quem era? Mamãe.
Ela começou a "matar" as baratas feito uma doida. Obviamente todos que estavam na loja olharam para nós.
Eu não sabia se me escondia (por estar morta de vergonha) ou se ria mais ainda (aquela cena era única).
Quando eu achava que não tinha como ficar pior, minha mãe começa a gritar: "Turma 1302, turma 1201...." enquanto ela "matava" as baratas. Conseguem imaginar isso?
E ela falava cada vez mais alto.
Até que um atendente se aproximou da minha mãe e perguntou: " Algum problema?"
(acho que ele queria confirmar se ela tinha algum problema mental...)
Minha mãe falou o seguinte: " Rapaz... eu sou professora. Dou aula pra várias turmas com mais de 40 alunos cada... Eu preciso liberar o estresse"
Aí ela colocou o martelinho no lugar e saiu andando como se nada tivesse acontecido e ela fosse a pessoa mais calma do mundo.